sábado, 21 de agosto de 2010

I'd still have to say it

Um sorriso brota
O ego se delicia na cama de massagem
Fica feliz até o momento
Em que lembra de mim; fica, então, aflita
Não devia ter te dito essas coisas

Era muito melhor quando não havia essa pretenção, este por fazer.
Antes somente trocavamos olhares
E ficavamos felizes por saber que tinha alguém que olhava para nós

De repente, eu ardente
Vim e pus um motivo por trás do olhar que era até então inocente
Sonhos criados
Interrogações na cabeça dos dois


Ela gostava de namorar...
Sabia equilibrar na balança flerte e amizade
Alias sabia tão bem que camuflava os dois
Nesse jogo até tentou dar corda, apesar de não desejar de verdade

Fiquei pálido
Não sabia se devia subir a corda que ela me dava
E ao mesmo tempo ainda acreditava que a velha inocência me levaria para cima

Depois de meses de partida,
Ela querendo criar provas irrefutáveis do meu desejo
E eu tentando omiti-lo, defendendo-o com minha vida

Ela ficou a se perguntar se não teria sido melhor
Nada disso ter ocorrido

Ter deixado a água parada: cheia de lodo
Mas pelo menos era aquele lodo que nos trazia uma lembrança
Uma lembranca segura: de saber o que se podia esperar
De saber que os dois se lembravam das mesmas coisas

Teria sido muito melhor

Não ter escrito ou sonhado
Não ter falado ou tentado

Seria bem melhor,
Mas mesmo assim eu ainda teria que ter falado o que falei
Tirar um suspiro do coração para transforma-lo em espinho
Fazer crescer este espinho até sangrar o coração
Ver meu sangue e me sentir vivo

Depois vinha o mais difícil, pois você voltava a cena

Tirar este espinho e te oferecer de presente
Não triste de arrependimento
Mas feliz, por ter feito o que fiz
Ter errado o que errei
E ter aprendido com a dor

Algo que não pode ser aprendido de outra forma

Você achou até sádico meu presente
Mas pelo menos podiamos voltar a nos olhar daquela velha forma

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