Tempo livre
O céu está nublado
Em cinco minutos
Construiram pontes
Entre dois mundos distintos
As vezes, chove
Nessa antiga cidade
Desfazendo amizades
Luzes
Verde ou amarelo-ouro
Se afirmo: um sorriso surge
Se duvido: a chuva cai
Se fico prepotente: irrito
E sei que estou dessintonizado
Natureza perfeita e calada
Mata a vontade
De transformar o reflexo em vida
Agua da chuva enterra a vida na rotina
Se entendo, me condenam
Se prefiro nao ver, me ataco
Se escrevo, libero:
O tempo aprisionado de uma cidade livre.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Dit E Escolha
Duas portas
Sem nomes ou ao menos notas
Existiriam sinais no chão ?
Pergunta apagada pela escuridão
Reflexos de luzes
Atormentam os olhos de quem surge
Atrevido é quem escolhe
A página de um livro de mil e uma folhas
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
A calma apaga as luzes
E lá, no escuro, cremos que vemos
Os nossos pròprios medos,
As moedas que nunca perdemos
A duvida de nao ter um medo
Distorce o reflexo confiante
Condenando um velho surdo sem valor
Que procura, tateando o terreno, uma guerra
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
Ele ainda escuta o canto
E escolhe não dançar o pranto
Nem pegar as moedas que lhe chamam
Para declarar uma guerra que ja existe
O surdo que escolheu pegar
É julgado pelos que preferem falar
Sorte sua nao escutar o mundo gritar
A raiva da moeda que o fez escutar
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
Sem nomes ou ao menos notas
Existiriam sinais no chão ?
Pergunta apagada pela escuridão
Reflexos de luzes
Atormentam os olhos de quem surge
Atrevido é quem escolhe
A página de um livro de mil e uma folhas
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
A calma apaga as luzes
E lá, no escuro, cremos que vemos
Os nossos pròprios medos,
As moedas que nunca perdemos
A duvida de nao ter um medo
Distorce o reflexo confiante
Condenando um velho surdo sem valor
Que procura, tateando o terreno, uma guerra
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
Ele ainda escuta o canto
E escolhe não dançar o pranto
Nem pegar as moedas que lhe chamam
Para declarar uma guerra que ja existe
O surdo que escolheu pegar
É julgado pelos que preferem falar
Sorte sua nao escutar o mundo gritar
A raiva da moeda que o fez escutar
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
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