quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Inafipe

Epifanias
Já ouvia escutado a palavra

Mas nunca havia me sentido tanto no momento certo
Apesar do relógio fazer questão de me dizer que era tarde
E euu pensando que ainda era cedo

Cheguei na casa de meu avô

Ainda assim na fepi; andava com um sorriso na cara
Mas desconhecia por que andava
Não estava sem vontade

Talvez tenha me expressado mal
Só estava em direção a um destino que desconhecia

Sendo varrido por minhas pernas
Eu estava molhado que nem a areia
Era hora de ser varrida também
O atendente fazia isso bocejando
Cumprindo os ciclos

A areia que mais parecia lama
Suas cores iam se misturando
Em cima do calçadão branco e preto

A chuva flutuava
Me arrebatando para outro mundo
Me despertando

Percebendo que há 5 horas
Fazia o mesmo movimento com as mãos
E que a minha visão não me apresentava um feedback

Já se passava das três

Para o meu braço alcançar era perto o suficiente
Porém minha visão não enxergava

A Inafipe

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