Duas portas
Sem nomes ou notas
Sinais no chão
Apagados pela escuridão
Reflexos de luzes
Atormentam os olhos de quem olha as portas
Como escolhas
Do certo e do errado ou talvez do nada
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
A calma acalma as luzes
E lá já vemos
As moedas que corromperam
Este mundo de quem não escolhe
A escolha da porta
Traz consigo gritos de fora
Que avisam da luz que cala o som
Dos mesmos gritos de fora
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
Quem está fora
Prefere não se corromper
Pelas moedas que brilham demais
Corrompidas pelo medo de desejar
O que escolhe não julgar
É julgado como perdido
Pois jamais volta ao mundo que é somente um reflexo da moeda julgada
A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar
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