sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Escolha

Duas portas
Sem nomes ou notas
Sinais no chão
Apagados pela escuridão

Reflexos de luzes
Atormentam os olhos de quem olha as portas
Como escolhas
Do certo e do errado ou talvez do nada

A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar

A calma acalma as luzes
E lá já vemos
As moedas que corromperam
Este mundo de quem não escolhe

A escolha da porta
Traz consigo gritos de fora
Que avisam da luz que cala o som
Dos mesmos gritos de fora

A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar

Quem está fora
Prefere não se corromper
Pelas moedas que brilham demais
Corrompidas pelo medo de desejar

O que escolhe não julgar
É julgado como perdido
Pois jamais volta ao mundo que é somente um reflexo da moeda julgada

A escolha mora
Dentro da calma de errar
O erro mora
No fingimento de querer acertar

Nenhum comentário:

Postar um comentário